Num interessante artigo (aqui), Henrique Burnay refere que Donald Trump é um suicida da América e, acrescenta, que ele não quer ser o líder do mundo livre, tal como se apresentaram muitos dos presidentes americanos. O autor da dois exemplos caros aos Republicanos, Ronald Reagan e George Bush (pai). Ora, a verdade é que Donald Trump não sente nenhum respeito nem interesse pelo mundo livre, pelo mundo que resistiu aos totalitarismos fascista, nazi e comunista e que manteve viva a bandeira da liberdade. Ele não é diferente de Putin ou de Xi Jiping, para quem o mundo livre é um incómodo e uma ameaça. A diferença reside apenas nas circunstâncias. Trump vive num país que tem uma longa tradição democrática e que tem feito da liberdade um valor central. Isso não significa, todavia, que Donald Trump, caso seja eleito, não tente aproximar o regime americano dos da Rússia e da China. A não aceitação dos resultados de há quatro anos era já um passo nesse caminho.
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