Um artigo do Público mostra que, na Europa, três quartos do dinheiro dado aos partidos políticos tem origem desconhecida. Ao autorizarem este estado de coisas, as democracias correm um risco sério de permitir que inimigos financiem partidos políticos que visam destruí-las. Permitem, também, que não se perceba qual a finalidade do dinheiro doado, consonância ideológica ou prática de corrupção. Também aqui as democracias se limitam a si mesmas no combate a um dos flagelos dos sistemas políticos, democráticos ou não. Por uma questão de transparência, as doações aos partidos políticos deveriam ser de uma absoluta transparência, consignada na lei. Transparência que pode ser desagradável para doadores e receptores, mas seria um contributo sólido para a saúde das democracias.
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