Hoje, tornou-se claro que a União Europeia é um projecto político cercado por potências que, em última análise, são inimigas de uma Europa democrática. Segundo o Parlamento Europeu - nomeadamente, a sua Presidente, Roberta Metsola - são diversos países que tentam condicionar o voto dos europeus através da desinformação, tentando mesmo fazer eleger deputados de extrema-direita favoráveis a essas potências e inimigos da Europa democrática. Segundo o Parlamento Europeu, o principal problema vem de potências como a Rússia e a China, mas também de países como a Turquia, Marrocos, Sérvia, Catar, Emirados Árabes Unidos (ver aqui). A União Europeia viveu durante décadas centrada numa visão liberal da geopolítica, onde os negócios seriam suficientes para manter um clima de paz e de respeito pelas soberanias. Essa ingenuidade tornou-a um alvo apetecível e, à beira do abismo, está a aprender o quão irresponsável foi, embora ainda não seja claro que os países europeus tenham percebido que as suas políticas têm um condão especial de fazer crescer, eleitoralmente, a extrema-direita e o projecto que esta acalenta de destruição da União.
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