Enfermeiros, médicos, juízes e, agora, professores. O êxito
de António Costa está a transformar-se nos ingredientes que começam a cavar a
sua derrota e com ele a da esquerda. As contas de Mário Centeno têm feito
milagres, mas o milagre só pode persistir dentro da frugalidade e da contenção
da despesa. Depois dos fogos, esta pressão sobre o orçamento, a que se aliará a
eleição de um novo chefe da oposição, começam a abrir caminho para o retorno da
direita ao poder, mais depressa do que se pensa. Percebe-se que enfermeiros,
médicos e juízes façam o que estão a fazer. São intocáveis, seja qual for o
governo. Quanto aos professores, parece que ainda não perceberam o que lhes vai
acontecer quando a direita voltar ao poder. Já se esqueceram dos últimos tempos
do Crato.
Eu não me esqueci de nada, nem dos desmandos da Lurdinhas, mas o apagão do tempo de serviço, a discrepância de tratamento e a impossibilidade de atingir o topo da carreira indignam-me. Não vou deixar de o sentir venha que cor vier, nem que seja um arco-íris.
ResponderEliminarO problema não está naquilo que os professores sentem. Está em medir objectivamente os passos, para que não se ganhe agora algo que implique daqui a uns tempos uma perda bem maior. Aqui a racionalidade é fundamental.
ResponderEliminar