Não me comovem os ataques que a direita faz a esta iniciativa (ver aqui). Isto, ou coisa semelhante, é uma parolice que um qualquer governo
de direita seria capaz de fazer. A parolice está democraticamente distribuída.
O que não me deixa de espantar, contudo, é a insistência de António Costa, nos
últimos tempos, em coisas estúpidas, sem qualquer benefício político e que têm
o condão de dar assunto à oposição para fazer um drama. Do ponto de vista do
cidadão, estas coisas são inadmissíveis. A oposição faz o seu papel e ainda
bem. Há contudo, um outro problema. É uma certa cultura de novo-rico que se
instalou nas elites governantes. Estão tão extasiadas com o terem chegado ao
poder, que, ao assumi-lo, o cérebro fica toldado e acham que tudo é possível.
Eu não sou favorável ao Estado mínimo, mas sou um adepto do Estado frugal.
Gastar apenas no que é estritamente necessário e depois de grande ponderação. O
António Costa não arranja pessoas normais e sensatas que o aconselhem? Por
exemplo, alguém que perceba as consequências políticas negativas de cada uma
das ideias geniais que afloram naquelas cabeças. Isto está a tornar-se
cansativo.
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