A Cáritas da Venezuela alertou hoje para o facto de cinco milhões de venezuelanos sofrerem de subnutrição. Esta é mais uma prova do fiasco do populismo, neste caso, o de de esquerda. A situação de catástrofe social a que os actuais governantes têm conduzido o país estava já inscrita na emergência do regime chavista e da chamada revolução bolivariana. O drama da Venezuela, como da generalidade dos países da América Latina, reside na incapacidade da moderação e do meio-termo. Vive entre os terrores da extrema-direita e as fantasias, por vezes tão terroristas como as de sinal contrário, da extrema-esquerda revolucionária. A incapacidade de encontrar consensos e produzir regimes políticos moderados, assente em democracias liberais e Estados de direito fortes, intensifica a pobreza da maioria e a existências de elites que concentram o dinheiro e o poder. Seja qual for a cor, o populismo, com as suas soluções mágicas e fantasiosas, é a porta aberta para a infelicidade de grande parte das pessoas que vivem sob os seus ditames.
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