Tudo indica que a extrema-direita francesa ganhe as eleições de hoje. As projecções à boca das urnas apontam para 34%. O que impressiona em todo este processo é que a ameaça não é de agora. Há muito que se assiste ao paulatino crescimento destas forças, sem que isso tenho levado, no campo democrático, a uma reflexão profunda sobre as causas. Os programas dessas forças foram-se mantendo fiéis aos hábitos ideológicos dos diversos partidos, enquanto o eleitorado se foi afastando do campo democrático e se foi fidelizando ao discurso radical. Cada vez é menos provável que a França e, por certo, a Europa consigam resistir a esta avalanche do radicalismo de direita. Parece que já é tarde.
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