Estamos a dias da abertura oficial dos Jogos Olímpicos, mas algumas competições já começaram, como o futebol ou o râguebi de sete. Há uma mitologia em torno do ideal olímpico e dos esforços do Barão de Coubertin. Contudo, e apesar da inspiração nas olímpiadas gregas, os actuais Jogos Olímpico transportam uma visão moderna e de natureza liberal. O seu ideal é o da paz entre as nações, uma espécie de encarnação da paz perpétua kantiana. Os jogos desportivos seriam o outro lado do comércio mundial nessa prossecução de uma paz entre toda a humanidade. Como temos percebido nem o comércio entre as nações nem os jogos desportivos, entre eles os Jogos Olímpicos, têm conseguido assegurar a paz entre os homens. A realidade é mais tenebrosa que os nossos desejos. Seja como for, sempre podemos pensar que as bandeiras olímpicas são o símbolo desse ideal de uma paz perpétua que, numa caminhada infinita, a humanidade acabará por realizar. Representam, mesmo se manipulados por interesses políticos, um princípio de esperança.
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