Segundo uma notícia de hoje, Mário Centeno e António Vitorino são as figuras políticas com maior probabilidade de serem apoiadas, nas próximas eleições presidenciais, pelo Partido Socialista. São, por certo, pessoas estimáveis, mas estão longe de serem personalidades ganhadoras. É verdade que os candidatos naturais e ganhadores do PS estão ocupados com os seus compromissos internacionais. Tanto António Costa como António Guterres teriam sérias possibilidades de virem a ser eleitos. A sua indisponibilidade terá por consequência a entrega da Presidência da República à direita, o mais certo por dez anos. Ora, como se tem visto, não é inócuo ter um Presidente da República de direita ou de esquerda. O PR não é um árbitro do sistema político. Pela nossa constituição, é um jogador e um jogador, em certas circunstâncias, com muita influência no jogo. Talvez a esquerda fizesse bem em pensar seriamente a questão das presidenciais.
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