O que a Polónia aprovou é um ataque aos princípios
fundamentais do Estado de direito. Por certo, não deve haver governante que não
gostasse de controlar o aparelho judicial. Isso, porém, seria destruir não
apenas o sistema democrático mas também o direito básico fundamental a um
julgamento justo e imparcial. Seria trazer o inferno para a Terra. O que separa
um Estado de direito de um Estado absoluto é, mais do que a existência do
pluralismo político, a clara separação entre o poder executivo e o poder judicial.
Perante a decisão polaca, vamos ter agora a possibilidade de averiguar, na
prática, as crenças que norteiam as elites políticas europeias.
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