Os sinais de uma catástrofe política amontoam-se nas democracias (ver aqui). Os responsáveis observam-nos, emitem alguns sons incompreensíveis e tudo fica na mesma, isto é, continua-se a corrida para o abismo. Talvez na história política existam processos que não se conseguem evitar, como se existisse uma entidade metafísica - um espírito do mundo - que, independente do assentimento dos homens, empurrasse a realidade para um desvão onde ninguém quer viver, mas que parece ser o destino que a todos espera. A explicação não é razoável, mas muito do que se passa na vida dos seres humanos é pouco ou nada razoável.
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