Há qualquer coisa no ar que cheira mal, muito mal. Estamos perante uma pandemia e não sabemos como sair dela, nem se ela, amanhã, não pode recrudescer e tornar-se muito mais virulenta para os velhos mas também para os novos, mas parte dos portuguesas anda inflamada com exercícios étnicos. Dezenas de milhares de trabalhadores já perderam os seus empregos, outros irão perdê-los nos próximos tempos, mas parte dos portugueses encanta-se com atoardas inconstitucionais inaceitáveis e contrárias aos direitos humanos. Muitas empresas estão a falir, os negócios estão suspensos, a iniciativa privada está suspensa, mas importante mesmo é arranjar campos de concentração para uma parte dos portugueses. Precisamos de reinventar a nossa forma de viver, de criar riqueza, de fomentar o emprego, de trabalhar, de estudar e de investigar, mas importante mesmo são as declarações de um deputado que vive dos incêndios e dos sentimentos de medo e de ressentimento. Toda a nossa vida cultural, desportiva e associativa está suspensa, tem a vida por um fio, mas importante é encontrar um bode expiatório. Isso anima a claque. Se os portugueses querem ceder a este tipo de coisas e de gente, ponham os olhos no Brasil. Se for pouco, vão estudar a história da Europa na primeira metade do século XX. Só espero que a nossa tradicional sensatez e humanidade fale mais alto, para que um dia os nossos descendentes não tenham vergonha de nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.