Desde que as intervenções de Joacine Katar-Moreira indiciaram a sua efectiva linha política que achei estranha a posição de Rui Tavares. Pareceu-me sempre moderado, racional e cordato. A moral desta história é que Rui Tavares não tem grande vocação para a política. É um bom académico (hoje distinguido pela Academia Portuguesa de História), faz bem opinião, mas claramente não é um homem político. O facto de não ter sido cabeça de lista do Livre por Lisboa parece ser um argumento de peso. O programa de Katar-Moreira pode não ser o do Livre, mas é o dela e ela foi eleita, o lugar pertence-lhe. Mais, ela parece saber muito bem o que quer e aquilo que dá mostras de querer talvez tenha pouco a ver com a visão do mundo de Rui Tavares.
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