Catarina Martins tem uma visão hiperbólica do papel do BE (ver aqui). Não que o BE tenha sido irrelevante na vida política dos últimos 4 anos. Não foi, mas também não foi a (sic) força da estabilidade. Foi uma das forças da estabilidade, juntamente com o PS e o PCP. No entanto, esta constatação não é o mais relevante. O mais relevante é que o próprio BE, ao usar a ideia de ser força da estabilidade, adoptou a linguagem dos partidos conservadores e reformistas. Que o BE e o PCP são, hoje em dia, forças da social-democracia, qualquer pessoa atenta e descomprometida com a guerrilha interpartidária já tinha compreendido. No entanto, tudo fica mais claro quando é confirmado pela linguagem dos dirigentes desses partidos.
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