Uma das tragédias da educação portuguesa reside no facto dos
governantes educativos - e os respectivos acólitos - confundirem informação com
saber. Pelo facto da informação se ter tornado mais acessível (ai Google,
Google) isso não significa que o saber se tornou mais acessível. Pelo
contrário. Aumentou a confusão. E por mais flexões que os professores e os
alunos passem a fazer a partir deste ano lectivo, as coisas tenderão a piorar.
Porquê? Porque as flexões vão aumentar o grau de confusão e deixar muitos
professores, muitos alunos e muitas famílias sem saberem o que se deve fazer.
Se devem flexionar à esquerda ou flexibilizar à direita. Quero dizer: todo este
folclore tende a desvalorizar o essencial, o trabalho organizado, ordenado,
disciplinado e dirigido por professores cientificamente aptos. Isto é, o ensino
tradicional feito com empenho e boa relação com alunos, desde a hora em que a
criança entra na escola.
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