Clausewitz disse que a guerra é a continuação da política
por outros meios. Eu, depois de ter a infelicidade de ver as notícias na
televisão, digo: a política é a continuação da religião por outros meios. A
sério. O Passos Coelho e o Jerónimo Sousa parecem párocos de aldeia a fazer
homilias a uma tribo de fregueses desocupados. O Costa dá ares de bispo
malandreco, sempre à espreita de piscar o olho à primeira freira que se lhe
atravesse no caminho. Já a Catarina Martins e a Assunção Cristas são autênticas
irmãs da caridade. De congregações diferentes, claro, mas mesmo assim do mesmo
credo. E depois é preciso muita fé - uma fé que só Deus pode dar e ele anda
avaro, diga-se - para os podermos levar a sério. Não, aquilo não é política. É
religião. Pura e dura.
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